Quando falamos em loja de conveniência, o que vem à sua mente? Provavelmente produtos de consumo rápido, de necessidade imediata, certo?🤔 Um cliente a caminho do trabalho compra um energético, um motorista abastecendo aproveita para pegar um lanche pronto, alguém passando na farmácia à noite resolve uma dor de cabeça com um analgésico. Esse é o espírito da conveniência.
Mas… e se eu te dissesse que nem tudo que você vende é realmente de conveniência, mesmo estando numa loja chamada “de conveniência”?😵
Muitos varejistas caem na armadilha de acreditar que basta o contexto para justificar qualquer produto. Mas a verdade é que conveniência está muito mais ligada à jornada e à necessidade do consumidor do que ao produto em si.🤯 Então, como descobrir se você está vendendo, de fato, produtos de conveniência?
Neste artigo, vamos te mostrar 3 formas práticas e estratégicas de entender isso — com exemplos reais de segmentos como supermercados, lojas de materiais de construção, farmácias, indústrias e, claro, lojas de conveniência. E, de quebra, como usar essa informação para aumentar suas vendas com inteligência e foco.📈💡
Índice
1️⃣ Observe o comportamento de compra no ponto de venda🔍
Uma das formas mais eficazes de saber se seus produtos são realmente convenientes é analisar o comportamento de compra dos seus clientes. Itens de conveniência costumam ter algumas características específicas:
🔹São comprados por impulso ou necessidade imediata
🔹Têm giro rápido e baixo tempo de decisão de compra
🔹Estão posicionados em locais estratégicos (como checkout ou entrada)
Se um produto exige muita pesquisa, comparação ou decisão racional, ele provavelmente não é de conveniência — mesmo que esteja em uma loja que leva esse nome.
🛒 Exemplo no supermercado:
Imagine que você administra um supermercado de bairro e decide colocar eletroportáteis como liquidificadores perto do caixa. O giro é lento, o ticket médio alto, e o cliente raramente toma essa decisão ali na hora. Resultado: encalhe de estoque e espaço mal aproveitado.
Agora troque isso por balas, chocolates, água, carregadores de celular, remédios básicos sem prescrição. Todos os itens que resolvem uma necessidade ali mesmo — fome, sede, falta de energia no celular. Isso, sim, é conveniência.
🧱 Exemplo em loja de material de construção:
Perto do caixa, o ideal não é ter luminárias sofisticadas ou ferramentas caras, mas sim trenas, lanternas, pilhas, adesivos instantâneos, parafusos. Produtos que resolvem pequenas urgências de quem está na obra e se lembra de última hora.
💡Dica prática: use mapas de calor, observação de comportamento no PDV ou até uma simples entrevista com consumidores para entender o que eles costumam comprar por impulso ou necessidade.
2️⃣ Analise a missão de compra do seu cliente🧭
A missão de compra é o motivo que leva o cliente à loja. Em geral, há duas grandes categorias:
🔹 Compra planejada: o cliente vai com um objetivo claro, já sabe o que quer.
🔹Compra de conveniência: o cliente aproveita a ocasião para resolver uma necessidade inesperada ou urgente.
Saber qual missão predomina ajuda a escolher o sortimento certo. A Stringhini, por exemplo, tem um serviço específico para isso — o Sortimento Certo — que ajuda varejistas a definirem, com dados, quais produtos fazem sentido dentro do tipo de loja e perfil de público.
💊 Exemplo em farmácia:
Se o seu cliente entra porque está gripado, a missão é urgente e imediata. Produtos como antigripais, água, lencinhos e termômetros fazem sentido. Já itens como cosméticos de alto valor agregado ou suplementos específicos podem não funcionar ali na frente de loja.
⛽ Exemplo em loja de conveniência:
Se você está numa loja anexa a um posto de gasolina, pense no motorista: ele quer rapidez. Um lanche, uma bebida, algo que ele possa consumir no trajeto. Vender vinho ou uma linha gourmet completa ali pode ser um desperdício de espaço — ou, no mínimo, um produto deslocado da missão do cliente naquele momento.
💡Dica prática: aplique um formulário rápido ou use ferramentas de pesquisa para mapear os principais motivos de visita à sua loja. Alinhe o sortimento à missão mais frequente.
3️⃣ Verifique os indicadores de performance dos produtos📊
Dados não mentem. Se você quer saber se está vendendo conveniência ou só acumulando estoque, olhe para os indicadores certos:
🔹Giro de estoque: produtos de conveniência giram rápido
🔹Margem de contribuição: podem ter margem menor, mas alta rotatividade
🔹Tempo médio de permanência na loja: se o cliente entra e sai rápido, seus produtos precisam acompanhar esse ritmo
Utilize soluções como o Gerenciamento de Categorias para visualizar essas informações em dashboards claros. Aqui na Stringhini, ajudamos empresas de todos os portes a fazer esse diagnóstico, segmentando produtos por tipo de missão de compra e perfil do consumidor.
🏭 Exemplo na indústria (canal de vendas próprio):
Se sua indústria tem um pequeno ponto de venda direto ao consumidor, pense nos produtos mais vendidos ali. Se são itens de reposição rápida, acessórios ou peças com alta procura, ótimo. Mas se o que mais ocupa espaço são linhas técnicas e complexas que exigem consultoria, talvez o local não seja o ideal para isso.
💊 Exemplo em farmácias:
Suplementos alimentares com ticket médio elevado e longa curva de decisão não costumam girar bem na frente da loja. Mas analgésicos, vitaminas, antitérmicos e até snacks saudáveis vendem rápido.
💡Dica prática: categorize seus produtos em curvas A, B e C. Veja quais giram mais rápido e se alinham ao perfil de consumo rápido e imediato. Isso define o que é, de fato, conveniência para sua loja.
🚀 Conclusão: conveniência é sobre necessidade, não sobre intenção
Vender conveniência vai muito além de dizer que você é uma loja de conveniência. É sobre alinhar sortimento, layout, precificação e jornada de compra com o que o consumidor precisa naquele momento.
Empresas que trabalham com dados — e não só com feeling — saem na frente. E é aí que entra a força de uma consultoria especializada como a Stringhini. Ao aplicar soluções como o Sortimento Certo e o Gerenciamento de Categorias, você entende com clareza o que realmente deve estar nas prateleiras da sua loja.
Quer saber se seus produtos são convenientes de verdade?
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Forte abraço.
Equipe Stringhini
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